A mídia diz hoje às pessoas o seguinte: os gordos me desculpem, mas ser magro é fundamental. Consequentemente as pessoas correm para ter um determinado padrão de beleza, que na maioria das vezes, não é o seu. Por tal imposição midiática a sociedade faz sacrifícios absurdos para obter o que é hoje considerado belo: o corpo magro. Por causa de tal padrão nossa sociedade se torna excludente, não aceitando o outro conforme ele é.
Vejamos casos de jovens Modelos e/ou Manequins que, por sofrerem uma grande pressão do meio profissional em que convivem, fazem dietas de emagrecimento de uma maneira assustadora e sem qualquer acompanhamento de um profissional da área da saúde. Por estarem dispostas a pagar qualquer preço para ser uma Top Model de sucesso, então, acabam tendo consequências indesejáveis.
Não é só no meio do mundo da Moda que padrões estéticos são seguidos com uma Bíblia. Os 10 mandamentos, para mulheres, do corpo belo, diga-se magro e com seios avantajados, são disseminados através de reportagens, duvidosas, que enaltecem a plástica de uma determinada celebridade e onde se mostra um corpo esculpido pelos deuses, causando a admiração de todos por tal corpo perfeito. Fazendo que uma mulher deseje e persiga a estética da celebridade através de medicamentos milagrosos (que "emagrecem instantaneamente" uma pessoa) ou se submeta, até mesmo, a uma cirurgia plástica ou bariátrica, tudo em nome da estética. Porém a pessoa que deseja o corpo igual a da celebridade não se atenta que o tal corpo, muitas vezes, fora "esculpido" pelo deus photoshop, o qual tem a capacidade de tirar "imperfeições" ou "modificar" o aspecto de um indivíduo.
Revistas de grande circulação, chamadas de sérias, estampam, de tempos em tempos, em suas capas um novo método- farmacológico ou cirúrgico-, geralmente revolucionário, para se conseguir o almejado corpo perfeito. Essas reportagens falam dessas novas panaceias de forma pseudo cientifica, induzindo o leitor que aquilo que está lendo é a verdade absoluta. E por confiar na credibilidade de uma dessas revistas o leitor busca desenfreadamente aquilo que foi propagado, verificando posteriormente, após gastar seu tempo e dinheiro ao adquirir, por exemplo, o fármaco revolucionário que, na prática não proporcionava o efeito desejado ou causava efeitos colaterais brutais, era uma grande farsa.
Não devemos aceitar por, qualquer, imposição midiática e social a um tipo de padrão de beleza, pois o que é bom para outro pode não ser bom para mim. Caso necessitemos realmente perder peso, devemos sempre consultar um médico que possa nos orientar qual terapia é a mais adequada.
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